top of page

Mobula birostris

É a maior espécie de móbula existente, podendo ultrapassar 7m de uma ponta a outra da nadadeira peitoral. Também conhecida como raia-manta oceânica, possui ampla distribuição, ocorrendo em regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. Elas passam boa parte da vida em áreas oceânicas, e podem mergulhar centenas de metros em busca de alimento. Mas também são encontradas, ocasionalmente, em regiões costeiras, associadas a montes submarinos e ilhas oceânicas.

São predominantemente animais solitários de ampla mobilidade, mas podem formar agregação principalmente para reprodução e alimentação e/ou associados a estação de limpeza.

1200px-IUCN_Red_List.svg.png

Ameaçada

br.png

Vulnerável

Características

Possuem coloração dorsal predominantemente preta, com manchas brancas espelhas na parte superior (próxima a cabeça), a qual forma a imagem de ‘T’ na porção preta. Manchas brancas também estão presente nas margens das nadadeiras peitorais e próximo a nadadeira dorsal. 

No ventre, possui coloração mais escura (ou acinzentada) na porção da face, nadadeiras cefálicas e na borda inferior das nadadeiras peitorais (exceto indivíduos leucísticos). Possui semicírculos pretos embaixo do quinto par de fenda branquial. E no ventre, quando presente, as manchas e pintas escuras concentram-se na parte central do abdômen.  Apresentam um bulbo posterior a nadadeira dorsal, composto por espinho vestigial calcificado.

As placas branquiais são grandes, normalmente escuras com lóbulos terminais claros. 

​

Tamanho máx.: 7,0m
Peso: pode ultrapassar 2 ton
Tamanho/maturação: 

350–400 cm (M)
380–500 cm (F)
Tamanho no nascimento: 122–200 cm​

Estimativa de vida: 40-50 anos​

Profundidade Máx. registrada: 1000m

M_birostris_Simon Hilbourne - Manta Trust-2.jpg
M_birostris.png

No Brasil

Há registros confirmados da raia-manta oceânica no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Piauí, SPSP e Fernando de Noronha.

Entretanto a sazonalidade é reportada apenas durante o inverno no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (Luis et al. 2009) e verão no estuário de Paranaguá (Medeiros et al., 2015, 2021).     

Gostaria de fazer comentários/sugestões, clique aqui.

bottom of page