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Mobula cf. birostris

Proposto inicialmente por cientistas em 2009, com base em aspectos morfológicos. Apresenta coloração de tonalidade mais sutil que o padrão regular reportado para M. birostris, especialmente na região da face, nadadeira cefálica e chevron na região ventral do corpo do animal. Atualmente, embora recentes estudos de análise genética suportem considerável grau de separação entre a suposta nova espécie e os demais mobulideos, a descrição da espécie ainda perdura.

As divergências visíveis com as demais espécies incluem uma coloração dorsal predominantemente preta, com manchas brancas na parte superior (próxima a cabeça), a qual forma a imagem de ‘V’ na porção preta. Manchas brancas também estão presentes nas margens das nadadeiras peitorais e próximo a nadadeira dorsal. Apresentam um pequeno bulbo posterior a nadadeira dorsal, composto por espinho vestigial calcificado.

O ventre é predominantemente de cor clara, com sombreamento sutil na margem da nadadeira peitoral. A face e nadadeiras cefálicas são claras. Possuem um resquício escuro embaixo do último par de fenda branquial.

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No Brasil

Alguns registros de raia-manta na costa Brasileira geraram desconfianças de pesquisadores nacionais e internacionais, pois não condiziam com os padrões das outras espécies cientificamente descritas.

Com base em estudos mais recentes (Marshall et al. 2009; Hinojosa-Alvarez et al. 2016, Kashiwagi et al. 2017, White et al. 2018 e Hosegood et al. 2020), apesar de ainda não haver a descrição científica, a aceitação de uma nova espécie de raia-manta é cada vez mais ampla. Os registros da espécie na costa Brasileira foram destacados por Bucair et al. (2021a,b).

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